quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O COMPUTADOR VAI SUBSTITUIR O PROFESSOR?


Segundo Andrea Cecília Ramal a escola que temos ainda é tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno, tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje. A presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do que decorre: Neste sentido Andrea acredita na substituição do professor. Mas não substituir por completo, substituir a rotina, a pouca criatividade, a mesmíssie.
O computador vem como transformador das exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber. Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte. Aquela para a qual não nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimento
Na verdade o professor não pode ser substituído, a não ser aquele tão resistente à mudança que não queira sobremaneira inserir a mídia em suas aula, até pelo fato de que esta inserção é tão óbvia que não se pode imaginar a aula sem ela.
Mas professor existe desde a fundação dos tempos, de forma informal ou formal, só o que precisa é se adequar a real necessidade da sociedade atual e incorporar às suas aulas as tecnologias para dinamizar as aulas, torná-las uma necessidade real para alunos e de fato prepará-los para a vida que hoje é completamente TEC.


erika.rosa
24/11/2010

Tecnologia na Escola


Nesta unidade foi possível pensar sobre um projeto aplicado com alunos na área tecnológica. Hoje é muito comum se trabalhar com projetos, entretanto os projetos são levados pronto ao aluno que precisa apenas responder a determinados quesitos.
É importante que o aluno participe do processo de criação do projeto para que isto sirva como estímulo em sua participação das atividades.
É cada vez mais evidente a necessidade em se integrar teoria e prática, mas ainda há dificuldades a se superar. O mesmo acontece com os alunos, sabem dizer tudo sobre meio ambiente, solidariedade, respeito, mas muitos não colocam em prática. O educador também domina inúmeros conteúdos, são multifacetados (professor, médico, psicólogo), mas quando se trata de inovar há certa resistência.
Existe ainda muitas aulas tradicionais com pouco recurso inovador. Alguns infelizmente resistem ao avanço tecnológico. A mudança é certa. Ao ler um livro de Jussara Hoffman ela dizia em um dos capítulos que quando pensamos em mudar de casa ficamos empolgados: casa nova, melhor, mais aconchegante, etc., mas quando iniciamos a mudança, carregando caixas, guardando objetos, desconstruindo a velha casa percebemos que não é fácil mudar. Há muito trabalho empenhado nisso, mas se não desorganizamos a velha casa, não organizamos a nova.
Acredito que o diferencial entre todas as metodologias, como afirma Barbosa, em sua entrevista ao programa Salto para o Futuro quando diz que o Currículo que inclui o uso tecnológico como fonte de pesquisa e que desperte a curiosidade, certamente terá êxito e aprendizagem para a vida real. Então a diferença está entre despertar o interesse e a curiosidade do aluno, pois se percebe a relação direta entre o que está aprendendo na escola e as ferramentas que precisa para usar na vida.
Tecnologia hoje é fato. Os seres humanos dependem destes recursos para facilitar a vida, aprender e ter entendimento do mundo em que participam socialmente e este processo tem que fazer parte do ensino escolar.


erika.rosa
24/11/2010

Chat e ferramentas de Comunicação


Atualmente existe inúmeras ferramentas para comunicação são técnicas e formas de linguagem que foram evoluindo com o passar da história e é através delas que hoje se desenvolvem várias formas de gestão e comunicação entre os grupos, empresas e comunidades. Ex: Marketing, Publicidade e Propaganda, Merchandising,Promoção, Eventos, Pesquisas, Assessoria de imprensa.
São vários veículos para a comunicação que podem ser utilizados de acordo com a intensão de quem as divulga: Internet com inúmeras possibilidades e as mídias eletrônicas (aparelhos de tv, rádio, etc).
A tendencia atual é que cada vez mais os veículos de comunicação sejam sincrônicos, entretanto os veículos mais tradicionais não deixam de existir como as cartas dos correios, na verdade a velocidade da interação com estes mecanismos depende muito do objetivo de cada pessoa, ou da necessidade escolar em questão. O aluno deve conhecer e acessar todas elas, pois havendo a necessidade de se comunicar o aluno poderá atender às suas necessidades, inclusive substituindo determinado veículo quando um não estiver disponível ou com falha.


erika.rosa

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SORRIR


Primeiro dia de aula. estudar é maravilhoso! É isso que dizemos aos filhos quando estão em idade de frequentar a escola.
Enquanto ia à escola, a criança em seu primeiro dia de aula, perguntando:
_ Mãe, a professora é “legal”?
_ É, filho, ela é muito “legal”, é maravilhosa!.
_ Mãe, vamos voltar outro dia, eu não conheço a “tia”...
_ Não, vamos lá ver a professora, ela sabe contar histórias, cantar, brincar e te ensinará muitas coisas.
_ Hamm... Como é o nome dela?
_ Ainda não sei, mas tenho certeza que ela é ótima.
_ Mãe!
_ Há menino, pare de perguntar.
Entra na escola, lá no canto de uma sala a professora sentada numa cadeira, frente a um velha mesa, via-se que fora envernizada um dia, mas seu estado atual é bem desgastado. Olha as paredes e, observa que um dia fora desenhado algo bem bonito nelas, algum desenho infantil, talvez um bosque, com um lobo e a chapeuzinho. Observa também que depois de algum tempo o desenho desbotou, perdeu a graça e a professora colou alguma coisa por cima, talvez cartazes com números, letras e atividades realizadas com os alunos no ano anterior.
No outro canto da sala observa que um armário já bem velho, improvisado, feito de tábuas de forrar o teto de uma casa, talvez um funcionário da escola tenha o feito para serviria para guardar os materiais da professora.
Fica observando que a mestre, muito primorosa, tentava encapar o armário para que conseguisse dele uma aparência normal, melhor, disfarçar a velhice.
Fiquei pensando naquele momento, enquanto aguardava outros pais conversarem com a professora; Onde estariam os responsáveis por aquele descaso? Era desanimador permitir que crianças chegassem pela primeira vez à escola e se deparassem com aquele armário que parecia um grande escombro. Era feio de ver.
Certamente os filhos dos governantes não estudam ali. Paramos pra ver aquilo que pode interferir na nossa vida ou na vida de nossos filhos.
Pensa e observa tudo enquanto aguarda a professora, rodeada de pais e alunos. A mãe pensa que aquela imagem, era a imagem que meu filho teria pela vida, da sua primeira escola, da sua experiência com a educação sistemática. Aquela seria a primeira lembrança de uma escola, do dia em que foi conhecer as letras. A lembrança que deveria ser tão terna, era decepcionante.
A criança fica ali, de tudo que viu uma é a mais importante: a professora. Por uns instantes a passa a comparar os novos materiais que trazia nas mãos com o que os novos coleguinhas traziam. Materiais comprados com sacrifício e dificuldade pela maioria. Mas para as crianças o importante é verificar quem trouxe o que consideram – bonito.
A professora chama enfim o nome dele, confere os materiais e diz: “amanhã ele volta”, em seguida chama outro nome de aluno.
No caminho de volta pergunta-se:
- E então, gostou da nova professora?
- É...[um espaço de tempo passa, a criança fica pensativa] não sei, ela nem sorriu pra mim.

Erika Candida Rosa
Ariquemes 01/02/2009

APERTEM AS MÃOS



Política é uma vida difícil. Para os políticos ou para os cidadão votantes. Para ambos. O candidato precisa estar sempre de bem com a vida. SORRINDO. Nunca pode dizer NÃO. Nunca fica doente, nunca sente dor, muito menos fome ou sede. MEMÓRIA pra lembrar-se do nome de todos os eleitores, afinal todos somos importantes e únicos no mundo e devem ser lembrados. Concordo embora não faça essa exigência.
Na verdade parece com muitas profissões: Médico, polícia, padre, pastor…por razões óbvias (são endeusados – não sentem – apenas cuidam de nós – ao menos deveria ser - não são muito humanos – talvez não sejam mesmo).
O eleitor então tem a vida mais difícil ainda. A maioria não tem comida, médico, uma polícia, um padre ou pastor que cuide bem deles – que dirá bens de consumo como: roupas decentes, recursos tecnológicos – estudo formal que ensine-o a se defender das adversidades da vida.
É a expressão popular: “Tá ruim? Tem um pior que você.”
Numa noite pode-se cumprimentar centenas de pessoas, num aceno que pode atingir milhares, com aperto de mãos, abraço e tapinhas nas costas. É como se a cada aperto de mão uma mensagem fosse incutida:
          - Me ajude. Diz o candidato. 
          - Me ajude também. Diz o eleitor. 
          - Preciso de você para que possa realizar seus sonhos.
          - Quem não precisa. 
          - Sem seu apoio não posso representar você! 
          Me dê a mão e me dê também sua força, disposição, coragem, apoio e JUNTOS chegaremos lá! Chegar onde mesmo? Cada um tem seu sonho e acredita que está convencendo o próximo a irem juntos. Difícil é o sonho ser o mesmo. Uma coisa acontece muito, um dos dois elos da corrente pode abandonar o trato imaginário a qualquer momento, basta uma indisposição qualquer. Basta que outra pessoa ofereça uma oportunidade melhor. Então o primeiro passo para se comprometer com alguém é conhecer sua índole e procedência – CONHECENDO o outro, um elo de amizade e admiração pode se estabelecer, assim se pode de fato avaliar o quanto vale o compromisso que se tem com as coisas corretas – com o bigode.
          Se realmente cada aperto de mão fosse um compromisso de eleitor e candidato, seria uma enorme corrente que poderia fazer grandes transformações: LENDO
          Temo que a maioria que recebe o aperto de mão não leia tudo o que precisam sobre os candidatos. Falta letramento, malícia política, interpretação de leis, TEMPO, dinheiro, acesso, comida do fortalecimento corpóreo e mental.
          Investir em EDUCAÇÃO para a vida. Educação Transformadora.
          Suspiro.
          Profundo suspiro. Quero demais!
          Suspiro por este mundo melhorar pra todos, o que inclui dividir um pouco do que tenho. DIVIDIR? Ninguém quer dividir, provavelmente CONSUMIR.
           Quando um candidato aperta minha mão – penso imediatamente naquilo que posso consumir daquela aproximação.
Pensamos muito em nós mesmos, nas diversas formas e garantirmos nosso futuro e da nossa família. Mas não compreendemos que deste pensamento também contribuímos para que as coisas continuem como estão.
            APERTEMOS AS MÃOS para sentir a realidade do próximo – não com cunho meramente socialista, onde um pai divide o que tem em casa em partes iguais para todos os filhos.
           Apertem-se as mãos e leiam se aquela pessoa pode realmente representar não os seus anseios e necessidades, mas a necessidade coletiva.
          É isso que um educador deveria saber tão bem. OLHAR. EXAMINAR. LER. ENTENDER. REPASSAR e DESPERTAR.
           Todos nós precisamos ser POLÍTIOS, ler – olhar – examinar – entender – repassar – despertar para o que seja político. Não podemos avaliar com lucidez aquilo que não se conhece. É possível sim examinar algo ou assunto sem se contaminar. É preciso avaliar verdadeiramente considerando as inúmeras possibilidades em se apertar as mãos dos desconhecidos.
           Apertem as mãos!

Ariquemes 04 de julho de 2010.
Erika Candida Rosa

NECESSIDADES


          Estava em uma reunião com todos os componentes de uma equipe que tem a função de resolver e definir coisas inteligentes da vida de muitas pessoas. Como em geral o tema central da reunião se desvirtuou e em um dado momento percebi que uma das colegas estava falando sobre: Ir ao banheiro – a conversa chegou neste texto por tratarmos do assunto traumas da infânci. Então a colega dizia que ao ir ao banheiro, aproveitava pra ler tudo aquilo que precisamos ler e nunca conseguimos. Todo mundo deveria ler muito. Pedagogo então? Então uma outra colega falou que não conseguia misturar os dois afazeres – as necessidades fisiológicas e o ato de ler. Achei interessante a observação da colega que dizia:
_ Há eu leio com facilidade, faço minhas necessidades, dou descarga, leio mais um pouquinho, faço mais um pouquinho, dou descarga.
Como diz o dr. Fernando Valério: “Sabidamente muitas pessoas têm o péssimo hábito de ler no banheiro. Atualmente, isto ficou ainda mais evidente, já que a portabilidade de celulares potentes e netbooks tornou o antigo toalete em um verdadeiro escritório.” Por um momento pensei que ela poderia na verdade estar dando descarga em tudo o que lia, ler e jogar fora, claro que poderia estar aproveitando poucas as suas leituras. Como se concentrar nas teorias de Piaget naquelas condições. Enfim conclui que a reunião estava perdida.
          Misturar as coisas é falta de organização. Uma reunião deve ser objetiva, traçadas com pontos fundamentais do que se almeja atingir.
Embora o mundo atual tenha hoje uma exigência realmente grande em relação a tudo que se precisar aprender e dar conta de fazer, para sermos eficientes. O problema é sabermos administrar tudo isso. Acredito que esta colega tenha pouco tempo pra conversar com a família e pouco tempo de lazer, então nos entremeios faz outras coisas como esquecer a pauta da reunião para conversar sobre as fisiologias pessoais ou ler em momentos desconcentrantes.
           Temas de grande interesse profissional requer local adequado, tempo disponibilizado e programado, anotações e registros para que posteriormente se possa usar adequadamente, numa reunião por exemplo.
           É tão comum nessas reuniões as pessoas se dispersarem. Fica implícito que como nunca se tem tempo para conversas corriqueiras, se aproveita estes momentos para fazê-las. Às vezes na tentativa de serem melhor, de entender de todos os tema atuais, assumem tantas tarefas que precisam dividir o tempo das suas necessidades pessoais com as necessidades circunstanciais. Filhos, maridos e esposas, pais e mães, descansar, fazer as refeições com tranquilidade, são tantas atividades naturais hoje que sobrecarregam as pessoas.
           Uma reunião não deve ser tão séria que nunca se possa brincar ou contar uma piada, a questão é não deixar o tema fugir demais e perder o foco. Mantendo o tema, se otimiza o tempo, e dá a possibilidade de poder realizar as outras inúmeras atividades melhor, sem atropelos.
           Depois, o verdadeiro motivo das pessoas estarem no mundo é tão somente para serem humanos.

Erika Candida Rosa
14/06/2009

sábado, 3 de abril de 2010

PÁSCOA

É véspera de páscoa.Fiquei por aqui navegando e procurando notícias sobre Educação de um modo geral. Acabo de perceber que as notícias não são boas.
A greve continua - aqui - e em outros lugares. A desvalorização: dos profissionais da escola, a priorização que nunca é dada à educação, o pouco recurso disponível, a enorme cobrança, o desânimo, a vontade de mudar, mudar o salário, mudar o ensino, a técnica, mudar os responsáveis, mudar de profissão, mudar, mudar, melhorar.
Talvez sejam os pães asmos que precisamos comer enquanto esperamos que Cristo realmente ressurja nos corações - no seio da família desestruturada, na inquietude do menino que não tem o que fazer e se marginaliza, na consciência daqueles que tem o poder de melhorar e não enxergam.
Mas como nos tempos de Moisés, o anjo virá noite adentro, e muitos cordeiros precisarão passar pelo sacrifío para que os umbrais das portas estejam protegidos. A história se repete sempre, embora em contextos diferentes.
Então, enquanto a história caminha lerda como ela só, fico aqui comendo meus pães asmos, ansiosa por começar a trabalhar e a viver melhor.

Erika Candida Rosa

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ARTE POR TODA PARTE

Arte:
" Expressão das criações e habilidades humanas que provocam emoção ao nosso sentido." (Fredote)


mais...

BEM VINDOS ALUNOS "MIGRANTES" ÀS AULAS DE ARTES !!!