Hoje/esta
semana estou em PVH numa audiência pública sobre educação do campo. É
mesmo um momento de discussão, educação do campo hoje precisa de muito
mais, se o ensino regular tem dificuldades, esta modalidade tem sobras.
Temos mesmo trabalho a fazer.
atualmente existes várias formas de aplicabilidade do Ensino do Campo: Saberes da Terra, Pedagogia da Alternância e outras mais específicas para Ribeirinhos e Quilombolas. O fato é que todas tem funcionado, mas com uma dificuldade tremenda.Falta tanto...só que o admirável é que os educadores envolvidos neste processo se diferenciam, têm uma vontade de que dê certo!
Assim a dificuldade no percurso é grande, mas eles não param. Acreditam no que fazem. Fazem a diferença! Conseguem realizar proezas, acredito que o diferencial em relação a outros educadores, quem também trabalham muito, demais para promoção da qualidade no ensino, é o envolvimento que criam e desenvolvem com as familias. Quando a família se envolve e entende qual a sua contribuição, todos os desafios são diluídos pelos dois pólos (escola e família), os objetivos tem mais chance de ser alcançados.
Olho para o mundo atual e tenho a impressão que a
humanidade desperta para o caos que está causando. Parece-me que corre
atrás do prejuízo e tenta recuperar tudo com muita pressa (refiro-me ao
relacionamento familiar, escola,respeito ao outro, aprender o que
realmente é necessário, etc).
Bem reconstruir, exige tempo, trabalho, planejamento e, caminhamos todos num mesmo compasso apressado atrás do prejuízo.
De
qualquer forma espero poder contribuir para a promoção de mais momentos
reflexivos sobre nossa prática, e diminuirmos a chance de errar na
educação, princialmente por se tratar da vida de muitos alunos
gerenciados por nós.
Seja Educação do Campo ou Educação Regular!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
ESCRITORES EM RONDÔNIA
Dr.
Confúcio criou um batalhão de homens e mulheres cultos. É um tendél
de gente que tem como mínimo o conhecimento tecnológico básico.
São inspirados, promovem eventos, pensam e se avaliam continuamente.
Neste entremeio, escrevem. Escrevem sobre tudo, mas sempre com a
preocupação de estar levado informação útil que promove a
mudança e o desenvolvimento (intelectual, comunitário, social, etc,
etc).
Tenho
alguns amigos que escrevem, são parecidos comigo, ora inspirados,
ora passam tempos sem escrever, em comum temos a reflexão. Não
paramos de pensar, sabemos que tem muita coisa a ser revista em
Rondônia e no país e não nos contentamos em esperar, estamos
contribuindo para a mudança, seja conversando em pequenos, grupos,
escrevendo aos amigos e colegas, estabelecendo metas.
O
governador nos mostrou que não precisamos ser pessoas tão
diferentes, muito menos ser tão grande para participar da mudança,
para ajudar com nossas ideias de seres que conhecem as realidades de
cada espaço. Mostrou-nos que todos são capazes quando querem. Que
todos estão fazendo parte desta história e que por isso somos
importantes.
Uma
pessoa com todo este conhecimento e com tanta humildade. Anda no meio
da multidão numa feira agropecuária pegando nas mãos de todos,
abraçando, ouvindo. Ouvindo. Ele escreve muito, aquilo por que ouve
e vê e ouve por ai. O real. Não fica tentando nos enganar com
palavras formosas e vazias como fora tantos outros discursos.
Ele
escreve. Todos sabemos muito bem a diferença entre a palavra dita e
a escrita, pode ser a mesma, “mas vale um escrito”. Assim ele
está criando esse pelotão, de jovens e velhos, jovens com a vontade
frenética de fazer acontecer, de velhos sábios, que nos contam e
dizem o que fazer.
Este
governo será registrado na história sim, mas não apenas nos
documentos escritos, ficará em nosso coração.
@erika_rosa
Ariquemes,
05/08/2011
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