Hoje/esta
semana estou em PVH numa audiência pública sobre educação do campo. É
mesmo um momento de discussão, educação do campo hoje precisa de muito
mais, se o ensino regular tem dificuldades, esta modalidade tem sobras.
Temos mesmo trabalho a fazer.
atualmente existes várias formas de aplicabilidade do Ensino do Campo: Saberes da Terra, Pedagogia da Alternância e outras mais específicas para Ribeirinhos e Quilombolas. O fato é que todas tem funcionado, mas com uma dificuldade tremenda.Falta tanto...só que o admirável é que os educadores envolvidos neste processo se diferenciam, têm uma vontade de que dê certo!
Assim a dificuldade no percurso é grande, mas eles não param. Acreditam no que fazem. Fazem a diferença! Conseguem realizar proezas, acredito que o diferencial em relação a outros educadores, quem também trabalham muito, demais para promoção da qualidade no ensino, é o envolvimento que criam e desenvolvem com as familias. Quando a família se envolve e entende qual a sua contribuição, todos os desafios são diluídos pelos dois pólos (escola e família), os objetivos tem mais chance de ser alcançados.
Olho para o mundo atual e tenho a impressão que a
humanidade desperta para o caos que está causando. Parece-me que corre
atrás do prejuízo e tenta recuperar tudo com muita pressa (refiro-me ao
relacionamento familiar, escola,respeito ao outro, aprender o que
realmente é necessário, etc).
Bem reconstruir, exige tempo, trabalho, planejamento e, caminhamos todos num mesmo compasso apressado atrás do prejuízo.
De
qualquer forma espero poder contribuir para a promoção de mais momentos
reflexivos sobre nossa prática, e diminuirmos a chance de errar na
educação, princialmente por se tratar da vida de muitos alunos
gerenciados por nós.
Seja Educação do Campo ou Educação Regular!
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